Os LEDs, muito conhecidos atualmente, são dispositivos semicondutores, semelhantes a chips de computador, capazes de transformar energia elétrica em luz. A sigla LED significa Light Emitting Diod, ou Diodo Emissor de Luz em tradução livre.
Eles são largamente utilizados na montagem de circuitos eletrônicos, mas para além dessa funcionalidade, eles são uma opção de iluminação muito promissora e deve substituir a médio ou longo prazo fontes que estamos acostumados a encontrar atualmente. No post de hoje, vamos conhecer mais sobre como funciona o LED e quais são suas aplicações. Vamos lá!
Histórico
O primeiro LED foi inventado por Nick Holonyac no ano de 1963, inicialmente apenas na cor vermelha e com intensidade luminosa relativamente baixa. Sua utilização era limitada, servindo apenas como sinalizador em equipamentos eletrônicos para indicar se ele estava ou não ligado. Poucos anos depois, surgiu o LED amarelo e em 1975, o verde.
Durante os anos 80, as inovações no LED fizeram com que ele atingisse níveis maiores de intensidade luminosa, e nos anos 90 outras cores foram adicionadas, permitindo assim a obtenção de luz branca.
Além da baixa intensidade luminosa, os LEDs mais antigos apresentavam baixo ângulo de emissão, que não superava os 30°. Hoje em dia, é possível encontrar fontes que emitem luz em 110° com fluxo luminoso de até 120 lúmens e potência de 5W. Já é também uma tendência mundial a substituição de fontes luminosas tradicionais por LEDs.
Funcionamento do LED
Embora não emita luz monocromática como no caso da radiação laser, os LEDs emitem uma banda consideravelmente estreita no espectro de luz visível, apresentando assim uma coloração bem definida. A emissão de luz é oriunda dos fótons liberados pelos elétrons quando movimentam-se entre os níveis energéticos dos átomos do sólido constituinte do LED, sendo específica para cada material.
Os LEDs atuais operam com níveis de tensão muito baixos, variando entre 1,6 e 3,3V. Como a tensão influi no comprimento de onda liberado pelo LED, é possível ter radiação infravermelha quando exposto a tensões abaixo de 1,5V. Entretanto esta não é uma característica interessante, pois está fora do espectro visível ao olho humano e gera calor, uma característica indesejada nos LEDs. Ainda considerando fatores térmicos, é importante que haja um dissipador de calor atuando juntamente ao LED, em decorrência da corrente elétrica que flui no local.
Tratando-se de um dispositivo polarizado, os LEDs trazem catodos e anodos, sendo este último identificado por um chanfro na lateral ou por um terminal mais curto. Alguns fabricantes de LED adotam simultaneamente os dois sistemas de identificação dos polos, para facilitar a tarefa.
Benefícios e aplicações
Uma característica muito atrativa dos LEDs é a sua vida útil, que pode atingir as 100 mil horas. Além disso, a eficiência luminosa apresentada, em torno de 50 lúmens por Watt, o coloca entre as melhores fontes de luz criadas até hoje.
As cores em tonalidades mais vivas, as baixas tensões de operação, a resistência física superior em decorrência de ser constituído de material sólido, a não utilização de metais nocivos ao meio ambiente e a facilidade de controle da intensidade luminosa requerida são alguns dos vários fatores que tornam esses dispositivos a tendência para os próximos anos.
Dentre as aplicações do LED nos dias atuais, podem-se destacar as televisões, que trazem um arranjo desses componentes, mouses, automóveis, semáforos, lâmpadas domésticas e utilizadas em museus e galarias — nesses casos, são de extrema importância pela não emissão de radiação ultravioleta, danosa às obras de arte em exposição —, e até mesmo na medicina.
Assim, os LEDs são dispositivos muito comuns, que podem ser muito úteis a qualquer Fazedor. Agora você já sabe como eles funcionam e quais são suas possíveis aplicações. Ficou alguma dúvida? Achou o artigo interessante? Deixe a sua opinião nos comentários!
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