Imagine um braço robótico que é controlado pela mente e que está aprendendo a tocar piano. Pois é, isto já é realidade para um cidadão no mundo.Tudo começou em 2008, quando Johnny Matheny perdeu parte de um braço por conta de um câncer. Ele era motorista de entregas e, desde então, vem se dedicando para tocar sua vida. Através de uma iniciativa conduzida pelo Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, que tem como um dos patrocinadores o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, ele recebeu o mais moderno braço robótico do mundo.
A esperança através do braço robótico
Há praticamente cinco meses, Jhonny ganhou uma injeção de entusiasmo e esperança quando recebeu, logo após uma cirurgia denominada TMR, uma prótese bem diferente da convencional. Ela funciona em conjunto com um wearable – que é o grande responsável por medir os impulsos nervosos e fazer a junção do que a mente comanda e da obediência dos músculos. Isso tudo ganhou até um nome: “reencenação muscular direcionada”.
Apesar de revolucionário, o processo de adaptação e a execução de tarefas rotineiras não são fáceis, e muito menos rápidas. No entanto, Jhonny se vê muito otimista.
O sonho de tocar piano
Os estudos focados neste braço robótico visam avaliar a adaptação e usabilidade da prótese em tarefas simples, domésticas, e até mesmo artísticas. Neste caso, Jhonny tem a meta aprender a tocar piano. Até o fim deste ano ele espera ter dominado a canção Amazing Grace.
Manutenções no braço robótico
É natural que haja a necessidade de consertos ou até mesmo ajustes no braço robótico. Isto visa atender não somente a observação do comportamento da prótese em tarefas diárias, mas também como forma de aprimorar a experiência. Os pesquisadores conseguem se conectar ao braço remotamente para realizar pequenos ajustes. Em paralelo, conversam com Jhonny via Facetime para checarem as melhorias. Para ajustes mais aprimorados, Jhonny visita o laboratório a cada dois meses.
A pesquisa deve perdurar por um ano. Estamos aqui na torcida para que ocorra tudo bem e, para quem sabe em médio prazo, tenhamos próteses deste tipo auxiliando muito mais pessoas no mundo todo.
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Fonte: Quartz