Todo #fazedor sonha ter (ou fazer, por que não?) uma impressora 3D! A cada novo modelo e tecnologia estas máquinas incríveis se tornam mais rápidas, mais precisas e vão alimentando nosso sonho de fabricar peças elaboradas para nossos projetos direto das nossas mesas e escritórios.
Aqui no Fazedores mesmo, adoramos falar delas!
Hoje voltamos no assunto para mostrar duas novas tecnologias que estão chegando ao mercado e vão habitar os sonhos de consumo de muita gente. Dá só uma olhada:
Carbon 3D
À primeira vista, a Carbon parece uma máquina de stereolitografia (leia nosso guia sobre esta tecnologia aqui!) como a Form 1, por exemplo. Afinal, nas duas a peça pronta emerge de uma bacia de resina.
Os processos guardam, entretanto, diferenças importantes. A Carbon afirma que a sua tecnologia, chamada CLIP, (Continuous Liquid Interface Production) não constrói o produto em camadas, como nas impressoras comuns, mas de forma contínua.
Desta maneira, as características mecânicas das peças são muito mais próximas daquelas fabricadas via injeção e rotomoldagem tradicionais. Fundamental para fazer análises de resitência, fadiga dos materiais e diagnóstico de problemas estruturais.
Como se não bastasse, ela ainda promete velocidades de 25 a 100 vezes maiores em, em uma grande variedade de polímeros.
Não há ainda informações muito detalhadas sobre a ciência por trás destas promessas. O fabricante apenas comenta que é uma reação de polimerização causada pela aplicação seletiva de luz UV e oxigênio, usando uma membrana especial. Mesmo com as informações vagas, o vídeo de demonstração impressiona. Vejam só:
A empresa levantou 41 milhões de dólares em fundos de investimento para desenvolver o produto, mas ainda não tem data para chegar ao mercado.
Gizmo 3D
Cutucada pelo anúncio da Carbon 3D, a companhia australiana Gizmo 3D (esse pessoal não e muito bom para escolher nomes!) anunciou que não vai ficar para trás e também está lançando uma impressora super rápida no mercado.
Ela não traz um processo totalmente novo para a bancada, mas uma implementação diferente de uma tecnologia bem conhecida, a DLP (Direct Light Processing). O fundador da empresa, Kobus Du Toit, está mantendo o segredo sobre quais são as inovações do seu modelo. A preocupação é que outra empresa com mais verba e recursos corra na frente e lance um produto concorrente antes no mercado.
A única coisa que sabemos é que estas novas impressoras podem alternar entre o modo “comum” e “contínuo” de impressão, dependendo das necessidades do usuários. Outro ponto óbvio é que a construção é feita de baixo para cima, enquanto na Form 1, Carbon 3D e outros modelos que usam resina líquida, é o contrário, de cima para baixo.
Nossa curiosidade só será saciada lá para Setembro, quando o projeto vai ser lançado para buscar financiamento no KickStarter. Os planos iniciais são que elas custem de $2500 a $6000, dependendo do modelo.
Enquanto isso, fique com esse vídeo, que mais parece um clipe disco-music anos 80, mas na verdade é a Gizmo 3D fabricando 3 peças em apenas 6 minutos! Surreal!
E você, caro leitor? Acha que estamos à beira de uma revolução ou só estamos sendo enrolados por departamentos de marketing gananciosos? Deixe seu palpite nos comentários e no Fórum dos Fazedores!
A função da tecnologia das impressoras tem crescido muito. Estive na Drupa, feira de maquinários na Alemanha ea evolução está absurda, inclusive com utilização de tecnologia Nano.
Ótimo Site
André