Não há #fazedor que não se encante com um robô que voa sozinho. Estamos falando, mais uma vez, dos drones, é claro. E nosso fascínio com eles não é para menos!
Eles são uma das mais interessantes tecnologias da atualidade. Já existem modelos de todas as formas e tamanhos, desde uns poucos centímetros até muitos metros de envergadura. E com os recentes avanços em microchips, motores elétricos e baterias, é possível construir máquinas para todo tipo de aplicação imaginável. Desde os drones militares, que voam carregando equipamento mortífero nos céus do afeganistão, passando pelas incríveis filmadoras aéreas que já mostramos, até os ágeis quadricópteros que você vai conhecer hoje. Dá uma olhada:
Quadri…quê?
Quadricópteros! São uma espécie de helicóptero de quatro hélices. Munidos de processadores velozes e sensores precisos de localização e inclinação, eles são capazes de avaliar rapidamente qual a sua situação, intenção de vôo e fazer ajustes quase imediatamente. Com inteligência para modificar de forma independente a rotação de cada um de seus motores, realizam manobras extremamente ágeis, impensáveis para máquinas tripuladas por humanos.
Vamos conhecer alguns projetos incríveis feitos com eles!
Drone bombeiro robótico
Imagine enviar um pequeno robô voador dentro de um prédio em chamas, ou após um desabamento. Munido de uma câmera e sensores infravermelhos para encontrar as vítimas, ele consegue fazer buscas e avaliações do ambiente muito antes do que seria possível para um humano. Para as vítimas, esta velocidade pode ser a diferença entre a vida e a morte!
Além disso, eles poupam as equipes de resgate dos riscos, já que podem carregar sensores para medir a toxicidade do ar, níveis de radiação e temperatura, fazendo um mapa do perigo para orientar os socorristas. O mais incrível é que a tecnologia já existe, e está sendo testada! Veja só:
Trabalho em equipe
Outro grande potencial destas máquinas é que elas podem trabalhar em conjunto para superar as limitações impostas pelo seu tamanho diminuto. Após estudar o comportamento de insetos, como formigas e abelhas, os pesquisadores aprenderam que a melhor forma para isto é que não haja um controle central. Cada um dos drones é “anônimo”. Todos têm a mesma missão e todos eles monitoram atentamente o espaço de vôo ao redor de si, assim como o comportamento de seus vizinhos.
Desta forma, eles podem se orientar nas mais diversas formações e cooperar para realizar tarefas que seriam completamente impossíveis tanto para cada um deles sozinhos, tanto para um drone maior e mais forte.
Veja este verdadeiro enxame em ação, na Universidade da Pensilvânia:
Capacidade de aprendizado
Uma tecnologia que parece vinda da ficção científica, mas que está sendo desenvolvida neste exato momento, é a que permite que os drones aprendam sobre os ambientes em que estão. Fora do laboratório, sem ambiente controlado, sem GPS ou câmeras de monitoramento, os drones usam seus lasers e sensores para mapear o ambiente, localizar portas, janelas, paredes e pessoas e manobrar ao redor dos obstáculos que aparecem.
A DARPA, agência americana de projetos de defesa avançados, está investindo milhões de dólares em drones equipados com chips neuromórficos. É um nome complicado para descrever que eles são capazes de coletar informações sobre o ambiente e situação e se lembrar delas depois, na hora de tomar uma decisão computacional.
E não pense que esta tecnologia está confinada a fins militares! A Intel mostrou, agora mesmo, na CES 2015, a sua engine de processamento em tempo real chamada RealSense. A estrela do show? Drones capazes de navegar obstáculos e se desviar dinamicamente de bloqueios, sem nenhum controle ou programação prévia. Veja-os em ação:
Com tantas tecnologias incríveis avançando tão rápido, a pergunta é: o que o futuro guarda para estas máquinas voadoras?
Quel tal fazer a sua previsão do futuro e registrar seu pitaco aqui, nos comentários?